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O que Gisela nos mostra sobre o Transtorno Dismórfico Corporal

  • Foto do escritor: Aniervson Santos
    Aniervson Santos
  • 12 de abr.
  • 2 min de leitura



Você já se olhou no espelho e sentiu que algo estava “errado” em você? Já se pegou pensando demais em alguma parte do corpo que ninguém parece notar? Ou achou que só você via “defeitos” na própria aparência?


Na novela Beleza Fatal, da Plataforma Max, a personagem Gisela vive exatamente isso. Ela é uma mulher admirada, com presença forte e aparência que muitos considerariam impecável. Mas por trás da imagem controlada, existe uma angústia profunda: Gisela não se vê como os outros a veem. E mais do que isso — ela se sente prisioneira da própria aparência.


Essa dor tem nome: Transtorno Dismórfico Corporal (TDC).


🧠 O que é o TDC?


O Transtorno Dismórfico Corporal é um quadro psíquico em que a pessoa desenvolve uma preocupação exagerada e constante com algum aspecto da sua aparência física — muitas vezes inexistente ou muito pequeno — mas que, para ela, se torna motivo de vergonha, ansiedade e até isolamento.


Quem convive com o TDC pode:


  • Evitar se olhar no espelho (ou se olhar compulsivamente)

  • Esconder partes do corpo com roupas ou maquiagem

  • Se comparar constantemente nas redes sociais

  • Recorrer a procedimentos estéticos de forma compulsiva

  • Sentir vergonha ou repulsa da própria imagem


E o mais importante: não é frescura, nem vaidade. É sofrimento real.


💭 O que está por trás dessa dor?


Na história da Gisela, vemos como a dor pode se esconder atrás da estética. O corpo se torna uma armadura. Mas por dentro, há insegurança, medo de rejeição, traumas antigos, cobranças familiares e sociais.


O TDC não nasce do nada — ele muitas vezes se constrói a partir de experiências de rejeição, bullying, comparações constantes, ou de padrões inalcançáveis impostos por filtros, algoritmos e expectativas que cercam a juventude.


Na psicanálise, entendemos que o corpo é atravessado por vivências simbólicas. Aquilo que é vivido emocionalmente pode se expressar no modo como a pessoa vê (e sente) o próprio corpo. O olhar que ela tem sobre si mesma pode ter sido moldado por olhares alheios, desde muito cedo.


🌱 O que pode ajudar?


Se você se identificou com a história da Gisela, ou com algo que foi dito aqui, saiba: você não está só. E isso tem jeito.


💬 A escuta terapêutica, especialmente pela psicanálise, é um caminho potente. Mais do que tentar “consertar” a imagem no espelho, a proposta é entender de onde vem esse olhar tão duro com você mesmo(a).


Aos poucos, com acolhimento e presença, é possível construir um novo jeito de se ver. Um jeito mais gentil, mais verdadeiro — menos baseado no que esperam de você, e mais conectado com quem você é.


✨ Finalizando...


A personagem Gisela, mesmo sendo ficção, representa dores reais. O corpo, nesse caso, fala o que às vezes não conseguimos dizer.


Se você sente que o espelho tem sido um lugar de guerra, talvez seja hora de escutar esse conflito com mais cuidado — e com ajuda.


A psicanálise pode ser esse espaço. E eu tô aqui pra te acompanhar, no tempo que for, do jeito que for possível.

📩 Quer conversar mais sobre isso? Me chama.🧠 E se quiser continuar refletindo, tem mais textos no blog.💙 Você merece se olhar com mais carinho.


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© 2025 por Aniervson Santos, Psicanalista Clínico.

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